A puxada por trás no pulley tem sido um exercício muito discutido nas academias, pelo fato de poder trazer danos a articulação do ombro. Isso é um assunto muito delicado e polêmico, pois uma pessoa pode fazê-lo a vida toda e não ter nenhuma lesão, ao passo que outra pode. Alguns estudos tem demostrado que uma variável que deve ser levada em consideração é a anatomia do ombro, como por exemplo um acrômio mais proeminente. Como este exercício sai da linha anotômica de movimento do ombro, um acrômio maior poderia causar um desgaste maior nas estruturas que envolve esta articulação. A questão é, porque fazer a puxada por trás e não pela frente? Qual a vantagem disto? Um estudo realizado por Carlos Sandro Coelho Carpenter, Jefferson Novaes, Luiz Alberto Batista em 2007 com eletromiografias comprovou que não existe diferenças significativas para justificar o uso deste exercício. Segundo o estudo "Análise do exercício puxada por trás" "As conseqüências negativas sobrepõem seus benefícios, a puxada por trás coloca o complexo do ombro em risco e deve ser banida da lista dos exercícios aceitáveis para a realização de um programa de treinamento benéfico."
Por Felippe Toledo
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terça-feira, 28 de julho de 2009
Análise do exercício puxada por trás
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