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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Academias passam a usar o ambiente online como aliado na fidelização de clientes

Com fácil usabilidade, dispositivo em nuvem é seguro e dispensa aquisição de equipamentos para instalação.

Vivemos num mundo cada vez mais conectado e virtual. Se antigamente o uso do celular era considerado um fator negativo para a concentração e a prática de atividade física, hoje a presença dos smartphones nas academias já é uma realidade e muitos gestores passaram a usar o ambiente online como um aliado para o estímulo à prática de exercícios e também como arma de fidelização de alunos.
Por meio de softwares que integram os meios virtual e real, a academia passa a disponibilizar para seus alunos serviços que antes eram totalmente presenciais, como a prescrição de treino, a possibilidade de checar se há débitos, a validade do plano, o quadro de horários das aulas, o agendamento de avaliações físicas, entre outros.
A W12 é uma das empresas que saiu na frente nesse mercado com o desenvolvimento do software EVO 3, que permite o acesso ao sistema da academia de qualquer dispositivo móvel, tornando a vida dos profissionais e dos alunos mais dinâmica e fácil.
Valério Medeiros Ferreira é sócio-fundador da W12 e conta que a velocidade de acesso aos dados e a disponibilidade de informação para ser acessada em qualquer lugar do mundo são as grandes vantagens das academias que integram seus sistemas virtualmente. “Os alunos carregam os smartphones para o treino e gostam quando há interação entre o aparelho de ginástica e o telefone”, explica.
Pyter Bruno, proprietário da Academia Top One, conta que conheceu o EVO 3 em uma viagem, durante uma conversa com um amigo que indicou o software como uma alternativa para a sua academia. “A grande vantagem é que posso fazer a gestão da empresa fora dela. Como viajo muito dando treinamentos, consigo monitorar a academia de onde eu estiver sem o risco de ter um servidor, ele dar pau e eu perder as minhas informações”, explica.
Multirecursos
Por causa da rotina pesada e corrida, muitos alunos contam com pouco tempo na agenda para treinar – o que pode prejudicar a administração da academia, pois faz com que muitos acabem desistindo da atividade física por causa do trânsito, das reuniões etc.

Dessa forma, qualquer meio que venha a agilizar a sua ida para a academia é sempre bem-vinda e valorizada pelo cliente. Ferreira conta que, brevemente, por meio da ferramenta EVO, os alunos terão novas possibilidades, como solicitar o carro no estacionamento ainda no vestiário, por meio do celular; descobrir quais competições estão acontecendo na academia e o ranking das mesmas; verificar em tempo real quem está treinando por meio da integração com as redes sociais, entre outras. Mas atenção: o meio virtual não vem a substituir o real. “Ao contrário, ele promove uma maior aproximação da empresa com o aluno e promove o relacionamento contínuo com o profissional dele, despertando o interesse pela atividade física”, afirma o sócio-fundador da W12.
Pyter concorda e destaca que o fato de o aluno encontrar os recursos da academia no meio virtual serve para que ele acabe fidelizado, pois caso migre para outra instituição, acaba sentindo falta da facilidade que o software lhe proporciona. “A academia vira uma referência em relação às outras. 15% dos alunos já não imprimem mais a ficha do treino e criamos um elo com eles sempre que estamos conectados”, afirma.
Seguro e fácil de usar
O EVO 3 é um software que já se encontra em sua terceira geração. Ao adquiri-lo, o gestor não precisa se preocupar em aumentar a memória de seus computadores, adquirir um servidor e outras burocracias tecnológicas que vemos por aí. Valério Medeiros Ferreira explica que o sistema é instalado em nuvem, de forma segura e, ao adquirir o software, o gestor ganha um endereço na internet que será acessado por ele, seus profissionais e seus clientes, cada um com uma visão diferente e que atenda às suas necessidades. “O EVO 3 tem baixo custo de implementação e alto nível de segurança porque as informações estão em nuvem, numa garantia compatível com as de instituições financeiras internacionais, com integridade de dados, rapidez e fácil acessibilidade”, descreve Ferreira, que diz que a W12 já é a maior empresa de seu segmento.

O custo de implantação é de R$ 600, com manutenção mensal com valor que varia de acordo com a quantidade de alunos ativos de cada instituição. Para Pyter Bruno, o custo benefício vale a pena: “você deixa de ter uma pessoa para ter o EVO 3 de forma confiável. Acesso as informações de onde eu estiver, consigo ver quem entrou na academia, quem pagou, qual vai ser o meu faturamento. Se o aluno se ausenta por 20 ou 30 dias, consigo enviar uma mensagem de SMS abordando de forma sutil para saber onde ele está e se vai retornar”, enumera o proprietário da Top One.
“O EVO 3 é a geração mais rápida e simples que existe atualmente no mercado. Estamos muito avançados nesse sentido”, diz Ferreira.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/especiais/brand-channels/w12-softwares-que-simplificam/25996-academias-passam-a-usar-o-ambiente-online-como-aliado-na-fidelizacao-de-clientes
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Artes Marciais, Lutas e Capoeira são reconhecidas como esporte

Reforçamos mais uma vez, o deliberado na reunião do Conselho Nacional do Esporte do Ministério do Esporte em 11 de outubro de 2011, de que as modalidades das artes marciais, lutas e Capoeira são consideradas atividades desportivas. As atividades possuem Confederações e Federações esportivas, promovem competições, sendo algumas modalidades reconhecidas pelos Comitês Olímpico Brasileiro e Internacional, pelos Jogos Pan Americanos, Olímpicos e Paralímpicos, entre outros. Essas modalidades são apoiadas, inclusive, com recursos financeiros pelo Ministério do Esporte. Logo, são reconhecidas como modalidades esportivas.

Esta decisão do Conselho Nacional de Esportes é fruto e resultado de prolongados estudos levados a efeito pela Comissão Especial, com o objetivo de desenvolver levantamentos, análises e entrevistas com as entidades de prática esportiva e de construção dos conceitos e coordenação de jogos e demais atividades, que apresentavam condições para elaborar estudos sobre nuances, objetivos, finalidades e interfaces que envolvam a realização das manifestações de dança, capoeira, ioga e artes marciais/lutas, bem como o respectivo enquadramento dessas manifestações como atividades esportivas desenvolvidas e regulamentadas no País.

Leia abaixo alguns trechos destacados do documento:

“O Ministro de Estado do Esporte e Presidente Do Conselho Nacional Do Esporte, após verificação e análise de todos os considerandos (...), visando proporcionar a melhor inserção e aproveitamento das modalidades esportivas elencadas, mesmo ao compreender que além de Esporte, estão todas elas relacionadas à Saúde, à Atividade Física, à Aptidão Física e favorecem
a Qualidade de Vida Ativa, estando dessa forma intimamente relacionadas com a prática esportiva, resolve que:

Art. 1º As Artes Marciais/Lutas e a Capoeira reconhecidas em suas dimensões históricas e socioculturais como manifestações artísticas e culturais, quando práticas de atividades físicas que se manifestam através de processos metódicos e regulares de caráter competitivo, institucionalizado, realizado conforme técnicas, habilidades e objetivos que lhes dão forma, significado e identidade, e exercícios físicos objetivando o condicionamento físico e promoção da saúde, são consideradas esportes para fins de enquadramento ao campo das atividades desenvolvidas e regulamentadas no País.

Art. 2º Na dimensão esportiva, Artes Marciais/Lutas e a Capoeira, quando se candidatarem visando à obtenção de apoios financeiros e logísticos, junto ao Ministério do Esporte, ou a outros órgãos públicos, estejam constituídas através de organizações legalizadas enquanto componentes da área do Esporte, tal como se institucionalizam as demais modalidades esportivas, a saber: Ligas, Federações e Confederações Esportivas.”

Para ler a íntegra da minuta aprovada no Conselho Nacional do Esporte, acesse o site do CONFEF e digite o link confef.com/98

Fonte: www.confef.org.br
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sábado, 4 de janeiro de 2014

Dieta Detox – A dieta desintoxicante


O objetivo da dieta detox é restaurar o equilíbrio do organismo. Perde-se peso e melhora-se a saúde. A dieta desintoxicante, ou, abreviadamente, dieta detox, tem como traço fundamental o fato de proceder a uma limpeza generalizada no organismo. Com isto, eliminam-se toxinas que podem levar na perda de quilos. No final desse post há dicas de livros, Apps e sites!

Todos os dias o nosso corpo é atingido por vários componentes prejudiciais, como medicamentos, corantes, conservantes e gorduras, entre outros. A dieta detox, portanto, é uma dieta diurética nutritiva e desintoxicante, recomendada após um período longo de exageros e maus hábitos alimentares que podem ter comprometido o funcionamento do fígado.

Alguns nutricionistas acreditam que o organismo é suficientemente inteligente para se libertar das impurezas. Outros não discordam, mas defendem que o detox é importante para facilitar o processo de purificação. Principalmente se for uma pessoa que costuma comer muitos frituras,  alimentos com gorduras transgênicas, que fuma,  que expõe-se muito ao sol e à poluição. Estes fatores contribuem largamente para o aumento de componentes tóxicos no organismo, que por sua vez traduzem-se numa menor resistência física, cansaço, excesso de peso e pele com aspeto opaco e envelhecido.

Embora as dietas detox tenham conquistado muitas  celebridades, muitas dessas dietas são radicais demais e podem comprometer a sua saúde, por isso antes de se decidir a fazer uma, tenha o cuidado de escolher uma que use alimentos funcionais – aqueles que além de nutrir,  te deixam mais resistente a doenças e ao envelhecimento.

As principais vantagens das Dietas detox:
  • melhora a saúde intestinal;
  • melhora o funcionamento do fígado;
  • deixa pele, unhas e cabelo mais saudáveis;
  • contribui para a prevenção da hipertensão, hipercolesterolemia (colesterol muito alto) e diabetes.

No menu detox, nem todas as refeições têm proteína animal. O objetivo é facilitar a digestão, favorecendo a limpeza do organismo e por sua vez a perda de peso.

As fibras têm um papel importante nesta limpeza do organismo. Por isso, o menu para qualquer dieta detox deve apostar em frutas, hortaliças, castanhas e sementes. O limão é o alimento rei, devido à sua ação alcalinizante que ajuda a melhorar o funcionamento do organismo e contribui para que o fígado elimine as toxinas extras. Nesta dieta, é proibido comer carne vermelha, açúcar, leite de vaca e derivados .

Durante o programa, que pode ser de dois dias, três, dez…  evite também pão e biscoitos refinados. Aliás, esses alimentos  podem sair de vez da sua alimentação. Mas se não consegue viver sem eles, aposte num regime depurativo regular. O seu corpo agradece… e no final você também!

Na dieta detox, deve-se seguir a “lei” do mais e do menos, ou seja:
  • MENOS frituras;
  • MENOS sal;
  • MENOS carnes vermelhas;
  • MENOS açúcares;
  • MAIS água;
  • MAIS frutas e legumes – há quem aposte em sucos feitos com couve, beterraba e outros legumes, porque desta forma aumentam a oferta de nutrientes e têm alto poder antioxidante, o que melhora o funcionamento do organismo;
  • MAIS arroz integral, leguminosas (lentilhas e grão de bico);
  • MAIS peixe (grelhado ou cozido);
  • MAIS chá sem açúcar – o chá tem substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias que estimulam a diurese, e ajudam o organismo a funcionar melhor;
  • MAIS atividade física regular.

Abaixo, seguem alguns links onde você pode encontrar menus detox:





E alguns dos melhores livros sobre dietas detox:











Existem também Apps que te ajudam a desintoxicar:








Importante deixar registrado que a dieta detox se faz por um período determinado de tempo. Então, é bom não abusar! Mas, coisas boas podem se tornar hábito e algumas idéias implantadas pelo detox poderiam ser aplicadas uma vez a cada dois meses, pois uma boa e limpa alimentação não fará nenhum mal ao nosso organismo e nem ao nosso ambiente.

Por Augusto Martini
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domingo, 15 de dezembro de 2013

Academia só para crianças - Nova tendência de mercado

Exercícios físicos podem ser feitos na infância sem danos ao crescimento. Em Vila Velha, já existe até uma academia feita sob medida para a garotada.
Para começar, um exercício acrobático. Em seguida, musculação intercalada com atividades que desenvolvem coordenação motora, agilidade e flexibilidade. No pacote entram ainda atividades pedagógicas e também lúdicas. Pode parecer estranho, mais ir a academia não e mais exclusividade dos adultos.  Recentemente, foi inaugurado na Praia da Costa, em Vila Velha, o primeiro fitness studio infantil do Estado, para crianças de 8 a 14 anos.
 
Aparelhos de musculação em tamanho reduzido, videogames interativos e um personal trainer para cada duas crianças são algumas das novidades. O proprietário do espaço Teddy Ferreira, explica que todo o conceito do centro de treinamento possui respaldo teórico de renomadas organizações norte-americanas, como a American College of Sports Medicine (ACSM).
 
Ele afirma que a entidade não só libera como recomenda treinamentos de força para crianças, pois além de melhorar a resistência muscular e a performance esportiva, aumentam as habilidades para correr e saltar.“ É um ambiente seguro e climatizado. Não é só para combater a obesidade, mas para o  desenvolvimento motor e de flexibilidade das crianças. Assim elas “crescem com hábito saudáveis”, explica. 

Este novo nicho de mercado tem levado vários empresários a investir neste novo portfólio. Há algum tempo pensava-se que academia era coisa somente para adulto, mas os estudos comprovaram que não. Os benefícios para as crianças são extremamente evidentes, no entanto é muito importante que este trabalho seja realizado por profissionais capacitados, sem nunca deixar de considerar a interdisciplinaridade. O acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos, entre outros, é de suma importância.
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domingo, 24 de novembro de 2013

Life Coaching

O Life Coaching é uma ocupação que tem aberto novas e interessantes possibilidades de trabalho, pois seus conhecimentos são complementares e desejáveis para todas as profissões que lidam diretamente com gente.

 É fato bastante conhecido que o atendimento técnico sistemático que ocorre como premissa fundamental das instituições promotoras de bem-estar, fomenta e favorece o estabelecimento rápido de um vínculo de confiança entre os clientes e os profissionais que os atendem.

Após poucos contatos, é comum que os profissionais sejam questionados a respeito de assuntos que extrapolam os conhecimentos técnicos relacionados a exercícios físicos e programas de treinamento, e passem a conhecer de maneira mais abrangente a vida das pessoas que eles atendem.

A partir desse momento, além de treinadores e instrutores, as pessoas estão também buscando agentes facilitadores de mudanças positivas para as suas vidas. Surge a demanda por orientações complementares às dos programas de treino e que possam ajudar na construção de hábitos saudáveis e catalisar as mudanças que as pessoas desejam realizar.

Uma maneira eficiente, ética e talvez a mais adequada de suprir essa demanda é por meio da utilização de conceitos de coaching aplicados ao estilo de vida, ou o que chamamos de Life Coaching.

Apoiado em habilidades especiais de relacionamento e em um estilo de comunicação não-hierárquico, bem diferente do que os profissionais da educação física estão acostumados, o Life Coaching é um processo interativo que busca construir autonomia nas pessoas e ajudá-las a estabelecer metas e desenhar planos de ação para cumprir tais metas.

Totalmente diferente de uma terapia psicológica tradicional, em que, na maioria das vezes, o importante é analisar partes do passado, gerar compreensão e então encarar as questões do presente, o Life Coaching orienta o foco inicial exclusivamente para o momento presente e preocupa-se em gerar os resultados desejados no futuro.

O Life Coaching ocorre fundamentalmente por meio do diálogo. Por isso, é extremamente desejável o domínio de habilidades refinadas de comunicação, como, por exemplo, programação neurolinguística e até mesmo hipnose. Profissionais que possuem capacidades facilitadas de relacionamento interpessoal também demonstram desempenhos excelentes como coaches, porque muitos se valem da empatia e da capacidade de ouvir ativamente as pessoas com quem trabalham, e isso os ajuda a fazer as perguntas certas, muito mais do que apresentar respostas prontas.

Dessa forma, o Life Coach pode se posicionar como um sistema eficiente de suporte, oferecer o patrocínio emocional e feedbacks positivos e construtores de autoestima e autonomia nas pessoas, pois apesar de todo o processo implicar a interação direta com o coach, outro aspecto fundamental desse processo é que todas as decisões devem ser de responsabilidade dos clientes. Usando um exemplo prático, digamos que um Life Coach esteja trabalhando com um cliente para ajudá-lo a abandonar o tabagismo. Seu papel nunca deverá ser ordenar que o cliente não fume, mas, principalmente, atuar para resolver favoravelmente a ambiguidade que se apresentará. O coach deve informar, sugerir estratégias, ajudar no processo decisório e até mesmo centralizar a comunicação com outros profissionais para maximizar as chances de sucesso de abandono do tabagismo, mas, de modo algum, deverá ordenar que o cliente pare de fumar.

Essa quebra no paradigma hierárquico de comunicação talvez seja uma das maiores dificuldades para os profissionais de educação física, que, normalmente, estão muito mais acostumados a dar comandos, instruir, corrigir e aplicar os conceitos das ciências do exercício, em vez de realizar explorações e induzir reflexões em seus clientes para que eles possam então trazer para o processo respostas próprias. Inclusive, quando tratamos da criação do próprio hábito de exercitar-se, é muito importante para a aderência aos programas de exercício que as pessoas reafirmem diariamente que essa jornada para a vida ativa é uma decisão delas e não algo que vem como imposição externa.

É importante notar que muitos profissionais já atuam como Life Coaches mesmo sem saber. São, normalmente, aqueles professores que demonstram interesse genuíno pela vida das pessoas que atendem e que fazem questão de estabelecer contato com elas para acompanhar aspectos diversos das suas vidas. Perguntam sobre a família, o trabalho, a alimentação e, muitas vezes, sobre assuntos mais informais, como times de futebol e até mesmo receitas de comidas. Esses profissionais criam canais especiais de comunicação com as pessoas porque permeiam as conversas com o conforto psicológico necessário de modo que as pessoas manifestem seus desejos de mudanças nos diversos aspectos da vida.

O Life Coaching, bem como as outras manifestações de coaching, é uma ocupação que tem crescido bastante nos últimos anos e tem aberto novas e interessantes possibilidades de trabalho, pois seus conhecimentos são complementares e desejáveis para todas as profissões que lidam diretamente com gente. E já existem disponíveis desde formações extensivas até cursos e workshops de capacitação em todas as manifestações.

Metaforicamente, fazer coaching significa muito mais ensinar pessoas a pescar do que lhes entregar os peixes ou, usando as palavras de Timothy Gallwey, um dos profissionais pioneiros nesse campo, coaching diz respeito mais a “ajudar pessoas a aprender do que tentar ensinar algo a elas.”

Por
Ivan de Marco graduado em Educação Física, membro do XP Group 
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sábado, 2 de novembro de 2013

As Armas e Armaduras da Gestão de Conflitos

Lembre-se sempre: os conflitos precisam de negociadores. Se você ainda não desenvolveu essa habilidade, arrume quem a tenha e coloque esse colaborador ao seu lado. 
Visão, estratégia, projeto, mudanças, conflitos, negociação e sucesso – palavras inseparáveis que orientam nesse momento essa minha pequena reflexão. Durante todos esses anos em consultoria, desenvolvendo projetos em mais de 60 academias, busquei compreender um pouco da essência do comportamento empreendedor de todos que fazem parte dessas corporações, e que devem apoiar, de forma mais sistêmica e genuína, os processos de evolução.

Os processos de evolução são orientados pela visão. A visão nos mostra o horizonte a ser alcançado. Para chegarmos a esse horizonte emblemático e, muitas vezes cinematográfico, precisamos de uma estratégia, de um caminho.

Não existe outra forma de percorrer esse caminho com eficiência e eficácia senão pela criação e estruturação de um projeto. Os projetos são os grandes organizadores das mudanças e as mudanças são as grandes inimigas do conforto. E é ai que mora o perigo e é aqui também que iniciamos a nossa reflexão.

Infelizmente, a implementação de projetos sofre com uma das características mais primitivas do ser humano: buscar sempre uma zona de conforto, um lugar onde ele se sinta seguro e consiga, de certa forma, dominar as variáveis da situação.

Como já é de conhecimento de muitos, o mercado está cada vez mais competitivo e isso faz com que a engrenagem da evolução corporativa tenha a necessidade vital de se manter em movimento e, para que isso aconteça, precisamos de projetos bem estruturados e de colaboradores totalmente fora da zona de conforto.

Na implementação de projetos, temos de tirar as pessoas dessa tal zona maligna de conforto, e é a partir desse momento que acontecem os conflitos. Conclui-se então que os conflitos nascem quando uma das partes se sente afetada sobre determinada postura da outra parte, que a tirará da sua zona de conforto.

A gestão de conflitos na implementação de projetos é uma habilidade visceral para quem quer construir algo e ser o grande operador das mudanças. Uma empresa, na grande verdade, é um aglomerado de pessoas que necessita continuamente de uma série de operadores de mudanças. A dificuldade está no fato de as pessoas possuírem desejos e necessidades distintos. Por isso, o sucesso dos projetos está pautado não na concordância total do que será implementado, e, sim, na forma que se gerencia as discordâncias que colocam em xeque tudo aquilo que foi idealizado.

Não existem empresas que não tenham conflitos, já que as pessoas nunca são iguais e que os seus ideais, por mais que sejam parecidos, em algum momento se mostrarão diferentes.

Coloquem suas armaduras, desembainhem suas espadas, pois os conflitos serão longos e árduos. Se você fraquejar ou até mesmo se desistir, você entrará na sua zona de conforto. Se prosseguir com determinação, colecionará algumas baixas diante daqueles que não querem mudar.

Para amenizar a sua guerra e fazer com que seus projetos tenham um sucesso maior, ressalto aqui dez pensamentos sobre esse tema tão importante:

1 – Antes de iniciar qualquer projeto, reúna todas aquelas pessoas que, de certa forma, sentirão o reflexo desse trabalho em suas rotinas. Prepare a sua espada: está na hora de golpear a zona de conforto. Explique o projeto e como todo o escopo será desenvolvido, mostre a importância dele para a corporação, disserte sobre os prazos de implementação e as expectativas de retorno desse projeto. Tal fato aproxima os operadores de mudanças e ameniza os possíveis conflitos futuros;

2 – Invista 40% do tempo desse encontro para descrever minuciosamente a sua expectativa frente a cada membro da sua empresa nesse projeto. Fale sobre o empenho, a vontade de fazer acontecer, espírito de equipe etc. Em um segundo golpe, alinhe juntamente com eles as metas e os objetivos individuais de cada um e do projeto com um todo. Nunca se esqueça de que essas expectativas de sucesso devem ser implementadas com prazos e indicadores de controle;

3 – Prepare-se: está na hora de levantar o escudo e receber o contragolpe. Ao distribuir as atividades e metas, você estará mexendo intimamente com a zona de conforto de cada colaborador, e é nesse momento que eles contra-atacam. Lembre-se, nem todos gostam de trabalhar sobre cobrança, portanto, vencer essa primeira batalha é indispensável. Tente entender as argumentações de todos e readapte os objetivos e metas, caso seja necessário, mas cuidado para que as metas não se tornem fáceis de mais para serem atingidas;

4 – Você se defendeu do primeiro golpe e venceu a sua primeira batalha? Sim ou não? Tem certeza? Esse é um dos passos mais importantes na implementação de um projeto:  ter a certeza de que todos compreenderam e que superaram essa primeira zona de conflito;

5- Utilize documentos extremamente claros e explicativos para que não haja nenhum tipo de dúvida futura e para que todos possam estudar o que foi planejado. Lembre-se de que não existe projeto se o mesmo não estiver documentado. Um projeto sem documentos de controle não passa de um aglomerado de ideias, que serão esquecidas muito em breve. Quanto mais explícitas e documentadas as ideias sobre o projeto, maior a possibilidade de todos compreenderem e, conseqüentemente, maior possibilidades de sucesso;

6 – Nunca seja otimista demais sobre a inexistência de possíveis conflitos na implementação dos seus projetos. Você deve reconhecer que os conflitos sempre acontecerão e que por mais político que você seja, realmente nunca conseguirá evitá-los;

7 – Nunca acredite em todos os feedbacks positivos sobre os seus projetos. Por mais que sua equipe transpareça que está totalmente de acordo e feliz com essa situação, lembre-se de que os maiores conflitos acontecem dentro da consciência de cada um, e que nem sempre todas as pessoas explanam o que realmente acham ou sentem sobre determinada situação. O bom estrategista avalia todos as variáveis e impactos de suas ações, até mesmo daquelas que porventura nunca acontecerão;

8- Toda guerra deve ser  “gerenciada”, ou seja, os conflitos nunca podem ser deixados a esmo. Muitas são as batalhas, mas a guerra só será vencida quando todos os conflitos forem superados. Nenhum conflito pode ser ignorado. Lembre-se de que uma pequena pedra na estrada pode tirar da trilha qualquer um que ignorá-la. Cada etapa conquistada é uma vitória, cada passo sem sucesso é uma grande oportunidade para reflexão e crescimento;

9- Amarre todos os indicadores possíveis para manter o controle do projeto. Os conflitos tendem a minar os indicadores. Tenha sempre as rédeas nas mãos e assim você conseguirá preservar os indicadores e controlar melhor as influências negativas que, porventura, poderão desorientar a caminhada saudável do projeto;

10 – Lembre-se sempre: os conflitos precisam de negociadores. Se você ainda não desenvolveu essa habilidade, arrume quem a tenha e coloque esse colaborador ao seu lado. Os conflitos, externalizados ou não, são resolvidos com muita negociação. Saber ouvir e interpretar o que os envolvidos tentam demonstrar é a forma mais sensata de se vencer as negociatas.

Colocando esses pequenos pensamentos em prática, você conseguirá amenizar todas as influências anticonstrutivistas criadas por seus colaboradores, para assim fazer com que o seu projeto possa fluir dentro do prazo esperado e conseguir conquistar o objetivo que você idealizou. Tente disseminar uma cultura mais integrativa e produtivista, e o futuro reservará para sua empresa boas colheitas.

Por
Alessandro Mendes é Bacharel em Marketing e Sócio Gestor e Fundador da Intarget Consultoria alessandro@intargetconsultoria.com.br www.intargetcon

Fonte: www.gestaofitness.wordpress.com
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A Ciência da Autonomia


Breve história da autonomia no trabalho.

Nascido na Grécia Antiga, o conceito de autonomia só chegou ao mundo do trabalho no século 20.

Daniel Pink: o autor divide as motivações entre as extrínsecas e as intrínsecas. O primeiro grupo são os fatores externos, e o segundo os motivos mais pessoais.
 Autonomia tornou-se uma palavra da moda nas questões de carreira. Todo mundo aspira ter alguma liberdade para exercer suas tarefas profissionais. Hoje, trabalhos que não oferecem uma dose de independência são vistos como opressivos e controladores. A reportagem de capa da edição de outubro da VOCÊ S/A mostra que existem muitas compreensões do conceito de autonomia.

Pode se fazer uma tarefa sem ter de perguntar ao chefe como ou pode ser a liberdade de escolher que tipo de empresa merece contar com seu talento. Mas, do ponto de vista da história, só nos últimos 50 anos o trabalhador pode opinar sobre essa questão.

No dicionário, autonomia é descrita como a capacidade de governar a si próprio. Dessa forma, pode ser usada tanto para pessoas quanto para países. Na história, esse conceito aparece pela primeira vez na Grécia Antiga, para indicar cidades que não eram submissas à dominação de outras mais poderosas.

A ideia de que o conceito vale também para indivíduos só ganhou consistência na Idade Moderna, com o Iluminismo do século 18. O filósofo Immanuel Kant (1724 – 1804) entendia que o homem poderia escolher racionalmente sua moral, sem ter de sujeitar-se à religião ou adotar uma posição de ceticismo.

No mundo do trabalho, a discussão de autonomia apareceu em meados do século 20, quando começa a ser questionado o modelo da Revolução Industrial, aquele baseado em tarefas repetitivas, rotineiras e simplificadas. No século 19, autonomia não era uma questão. O trabalhador era um mero apertador de parafusos, que trocava seu esforço por dinheiro, sem ter de tomar nenhuma decisão. Um retrato manjado desse tempo é personagem de Charlie Chaplin em Tempos Modernos.

Ao longo do século 20, cresceu a consciência de que atividades que envolviam o raciocínio e a tomada de decisão não podiam seguir a mesma lógica da tarefa padronizada da indústria. Neste tipo de trabalho, em que é preciso pensar, questões pessoais como satisfação e motivação definem a capacidade de realização e de entrega da tarefa.

Dentro dessa visão, um dos estudos mais importantes de autonomia é o do americano Edgar Schein, professor da Sloan School of Management do MIT (Massachusetts Institute of Technology), dos Estados Unidos, e provavelmente o nome que mais influencia a gestão de recursos humanos hoje em dia.

Em um conceito chamado Âncoras de Carreira, que ele mesmo criou, Schein enumera oito elementos – desafio, causa, segurança, criatividade, autonomia, competência técnica e competência gerencial. Cada pessoa dá importância diferente a estes elementos e aqueles dos quais ele não abre mão são suas âncoras de carreira. Isso significa que muitos profissionais consideram autonomia um quesito indispensável nas escolhas de carreira.

Um livro recente que sintetiza a forma como as pessoas enxergam autonomia no trabalho é Motivação 3.0 (Ed. Campus Elsevier), do escritor americano Daniel Pink. Nesta obra, o autor reúne uma série de estudos que comparam os diversos tipos de motivação que um profissional tem para cumprir uma tarefa. Basicamente, Pink divide as motivações entre as extrínsecas e as intrínsecas. O primeiro grupo são os fatores externos, como o dinheiro por exemplo.

No segundo, estão as motivações que vêm, digamos, do fundo do coração. Entre estas, está a autonomia. Para Pink, a autonomia é o desejo de dirigir a própria vida – nada de muito diferente da definição do dicionário. Ao lado da autonomia, estão a excelência, que é o desejo de dominar uma habilidade e fazer cada vez melhor, e o propósito, que é o desejo de fazer coisas em nome de um propósito maior.

Para Pink, quando o profissional compreende como e em que situações esses três fatores fazem a diferença em seu trabalho, ele consegue entrar num círculo virtuoso de trabalhar mais motivado, ser mais produtivo e se destacar, o que proporciona satisfação e o desejo de trabalhar mais.

O Laboratório de Informação e Orientação Profissional da Universidade Federal de Santa Catarina oferece um teste para quem deseja descobrir quais são suas âncoras de carreira. 

Fonte: www.exame.com
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domingo, 25 de agosto de 2013

O que é Assertividade?

Assertividade é, frequentemente, relacionada a acerto; daí tanta confusão com o conceito. Assertividade é uma postura comportamental diante das pessoas e de situações cotidianas. Não está ligada ao que é certo ou errado; está ligada à nossa maneira de expor e defender nossas posições.
Ser assertivo é ser firme e direto sem sentir ou causar constrangimentos. É uma capacidade de se afirmar de maneira clara, objetiva e transparente, sem delongas.
Quem não assume suas posições com autenticidade não é assertivo; é o tipo de pessoa que fica dando voltas e não se posiciona nitidamente.
Quem assume suas posições com agressividade não é assertivo; é agressivo. A assertividade é uma postura decidida, mas não agressiva. Use palavras suaves e argumentos fortes.
Pessoas assertivas vão direto ao ponto, mas com tato. Elas resistem às tentativas de manipulação, e se posicionam de maneira firme, decidida e convincente, sem ser autoritárias ou prejudicar relacionamentos.
Pessoas assertivas são diretas sem ser rudes; utilizam da sua força moral, da qualidade de seus argumentos e de sua capacidade de síntese para ir direto ao ponto sem rispidez.
Assertividade, autenticidade e transparência caminham juntas, mas devem sempre ser orientadas por um profundo respeito às outras pessoas.
Para ser mais assertivo, eleve a autoestima, desenvolva autoconfiança, pratique a empatia e a objetividade.
Pessoas assertivas demonstram credibilidade e são percebidas como altamente significativas em função da sua autenticidade, objetividade e habilidade de argumentação.
Assertividade é uma virtude pessoal que demonstra maturidade e segurança.

Fonte: www.catho.com.br/carreira-sucesso 
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