Segundo especialistas em exercício e esporte, o sedentarismo representa um risco para a saúde. Vários estudos epidemiológicos comprovaram a forte associação entre estilo de vida ativo, menor possibilidade de morte e melhor qualidade de vida (Carvalho et al., 1996). De acordo com os dados do I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular (Godoy et al.,1997), o treinamento físico associado a mudança no estilo de vida diminui a mortalidade cardíaca de
Sedentarismo e padrão inadequado de consumo alimentar, segundo Farinatti (2005), são as duas principais causas de obesidade. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que “a obesidade vem crescendo de forma alarmante no mundo inteiro, deixando de ser uma preocupação meramente estética para se transformar num problema grave de saúde pública, numa epidemia global”.
De acordo com as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2002), o excesso de peso aumenta de duas a seis vezes o risco de hipertensão, recomendando-se atividades aeróbicas dinâmicas, regularmente, pois estas colaboram para a prevenção primária ou secundária de doenças cardiovasculares. Contudo, Gorayeb (2000) constatou que os exercícios físicos prescritos geralmente não são seguidos. Com o passar do tempo, a motivação se reduz e os exercícios, que inicialmente eram realizados, não têm continuidade. No Brasil, o índice de sedentários chega a 76% (Programa Agita São Paulo, 2006).
Com o intuito de melhorar a adesão aos programas de exercícios físicos para assim prevenir e controlar os problemas decorrentes do excesso de gordura corporal, Ferreira et al. (2006) fazem referência a alguns estudos voltados a entender quais seriam o volume, a intensidade, a freqüência e o tipo de exercício ideal para responder a essas questões. Vários estudos já comprovaram que tanto o treinamento intervalado quanto o treinamento contínuo produzem efeitos semelhantes capacidade aeróbica, conforme citação de Santos et al. (2005). Porém, os resultados encontrados referentes aos efeitos desses dois tipos de treinamento sobre a redução da porcentagem de gordura são divergentes entre alguns pesquisadores, devido a diferentes protocolos utilizados com populações diversas. Da mesma forma, o presente estudo de revisão bibliográfica teve como objetivo verificar o método e as vantagens de elaborar um programa de treinamento intervalado (TI), comparando com o treinamento contínuo (TC), para redução do peso corporal e aumento da adesão aos programas de exercícios físicos, contribuindo, assim, para prevenção de doenças cardiovasculares e melhora da qualidade de vida. Para ler o artigo completo clique aqui.
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