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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Exercício e atividade física para pessoas idosas (Posicionamento oficial do Colégio Americano de Medicina Esportiva - ACSM)

No ano 2030, o número de indivíduos acima de 65 anos pode alcançar 70 milhões
somente nos Estados Unidos; o segmento populacional que mais cresce é o de pessoas com
85 anos e mais. Como mais indivíduos vivem mais, é necessário determinar a amplitude e os
mecanismos em que o exercício e a atividade física podem melhorar a saúde, capacidade
funcional, qualidade de vida e independência nesta população. O envelhecimento é um
processo complexo que envolve muitas variáveis (por exemplo, genética, estilo de vida,
doenças crônicas) que interagem entre si e influenciam significativamente o modo em que
alcançamos determinada idade. A participação em atividade física regular (exercícios
aeróbicos e de força) fornecem um número de respostas favoráveis que contribuem para o
envelhecimento saudável. Muito tem sido aprendido recentemente em relação à
adaptabilidade dos vários sistemas biológicos, assim como os meios em que o exercício
regular pode influenciá-los.
A participação em um programa de exercício regular é uma modalidade de
intervenção efetiva para reduzir/prevenir um número de declínios funcionais associados ao
envelhecimento. Adicionalmente, a treinabilidade dos indivíduos idosos (incluindo octo- e
nonagenarianos) é evidenciada pela habilidade de se adaptarem e responderem a ambos
tipos de treinamento, endurance e força. O treinamento de endurance pode ajudar a manter
e melhorar vários aspectos da função cardiovascular (VO2máx, débito cardíaco e diferença
arterio-venosa de O2) bem como incrementar a performance submáxima. Muito importante,
as reduções nos fatores de risco associados com os estados de doença (doença cardíaca,
diabetes, etc.) melhoram o estado de saúde e contribuem para o incremento na expectativa
de vida. O treinamento de força ajuda a compensar a redução na massa e força muscular
tipicamente associada com o envelhecimento normal. Benefícios adicionais do exercício
regular incluem melhora da saúde óssea, portanto, redução no risco de osteoporose;
melhora da estabilidade postural, reduzindo assim o risco de quedas, lesões e fraturas
associadas; e incremento da flexibilidade e amplitude de movimento. Enquanto, somente
algumas evidências sugerem que o envolvimento em exercícios regulares pode também
fornecer muitos benefícios psicológicos relacionados a preservação da função cognitiva,
alívio dos sintomas de depressão e comportamento, e uma melhora no conceito de controle
pessoal e auto-eficácia. É importante observar que não necessariamente a participação em
atividades físicas pode demonstrar incrementos nos marcadores fisiológicos tradicionais de
performance e aptidão física (por exemplo, VO2máx, capacidade oxidativa mitocondrial,
composição corporal) em pessoas idosas, mas melhora a saúde (redução nos fatores de
risco de doenças) e capacidade funcional. Portanto, os benefícios associados à atividade
física e o exercício regular contribuem para um estilo de vida independente e mais saudável,
melhorando muito a capacidade funcional e a qualidade de vida nesta população. Para ler o artigo completo clique aqui.

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